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TDAH, superdotação, autismo leve: entenda as diferenças e as possíveis confusões

apoio para jovens neurodivergentes

Você já ouviu termos como TDAH, superdotação ou autismo leve sendo usados para descrever seu filho ou até recebeu diferentes diagnósticos ao longo da vida escolar dele? Essa confusão é mais comum do que parece.

Embora cada uma dessas condições tenha características próprias, é verdade que elas também compartilham algumas semelhanças o que pode dificultar o entendimento para famílias, professores e até profissionais de saúde.

Neste artigo, vamos esclarecer as principais diferenças, destacar os pontos de sobreposição e mostrar por que o mais importante nem sempre é o “rótulo”, mas sim o olhar individualizado.

  1. TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade)

O TDAH é um transtorno neurobiológico que afeta principalmente a regulação da atenção, o controle dos impulsos e a organização das tarefas.

Sinais comuns:

  • Dificuldade de concentração por períodos prolongados
  • Esquecimento frequente de tarefas
  • Agitação motora ou verbal
  • Impulsividade nas respostas
  • Baixo controle do tempo e da rotina

É comum que crianças e adolescentes com TDAH tenham um bom raciocínio, mas dificuldade para demonstrar isso na prática escolar.

  1. Superdotação

A superdotação envolve uma alta capacidade intelectual, criativa, emocional ou artística, que vai muito além da média esperada para a idade.

Sinais comuns:

  • Alto vocabulário desde cedo
  • Interesse intenso por temas específicos
  • Soluções criativas e rápidas para problemas
  • Sensibilidade emocional e senso de justiça
  • Tédio frequente com conteúdos escolares tradicionais

Apesar de ser algo positivo, a superdotação também pode gerar sofrimento se não for compreendida. É comum que jovens superdotados apresentem desmotivação escolar, ansiedade ou comportamentos desafiadores.

  1. Autismo leve (TEA nível 1)

O autismo leve é uma manifestação do Transtorno do Espectro Autista com menor necessidade de suporte. Ainda assim, pode trazer impactos significativos no dia a dia.

Sinais comuns:

  • Dificuldade de socialização ou leitura de contextos sociais
  • Rigidez de rotina ou interesses restritos
  • Hiperfoco em temas específicos
  • Sensibilidade sensorial (sons, cheiros, toques)
  • Comunicação verbal mais literal ou direta

Muitas crianças com TEA nível 1 passam despercebidas na escola, mas sentem-se “desajustadas” ou incompreendidas.

  1. Onde estão as semelhanças?
  • Tanto o TDAH quanto o autismo podem envolver distração e dificuldade de organização
  • A superdotação pode coexistir com TDAH ou TEA (dupla excepcionalidade)
  • Todos podem se frustrar facilmente com a escola tradicional
  • Hiperfoco, sensibilidade emocional e crises de comportamento podem aparecer em todos os perfis mas por razões diferentes

Conclusão:
Mais importante do que classificar seu filho em uma sigla é entender suas necessidades reais, sua forma de aprender, de se expressar e de se relacionar.

Na Need, usamos a avaliação neuropsicopedagógica como ponto de partida para enxergar o ser humano não apenas o diagnóstico.

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