Você já se sentiu exausta tentando conversar com seu filho? Já teve a sensação de que, por mais que você explique, ele não entende ou reage com birra, silêncio ou raiva?
Para famílias com crianças e adolescentes neurodivergentes, a comunicação pode ser um grande desafio. Mas a boa notícia é: ela também pode ser transformada. Com as estratégias certas, é possível construir uma relação mais leve, próxima e respeitosa mesmo nas situações difíceis.
- Entenda que comunicação não é só falar
Muitas vezes acreditamos que estamos nos comunicando, mas na verdade estamos apenas dando ordens, tentando convencer ou corrigir. Para que a comunicação seja eficaz com uma criança ou jovem neurodivergente, ela precisa ser:
- Clara
- Previsível
- Acessível (adequada ao nível de linguagem e compreensão)
- Acolhedora
Se seu filho não responde como você espera, não significa que ele está te desafiando pode ser que ele esteja sobrecarregado, confuso ou sem repertório emocional para lidar com aquilo.
- Ajustes simples que fazem toda a diferença
📌 Escolha o momento certo
Evite conversar em meio a uma crise ou quando você mesma estiver muito estressada. Acalme primeiro, converse depois.
📌 Use frases diretas e positivas
Em vez de: “Você tem que parar de gritar agora!”
Prefira: “Fale mais baixo, por favor. Estou te ouvindo.”
📌 Nomeie sentimentos
Ajude seu filho a entender o que sente com frases como:
“Você está com raiva porque eu disse não? Eu entendo, é frustrante mesmo.”
📌 Use recursos visuais
Se ele tem dificuldade de compreensão verbal, use desenhos, fotos, emojis ou até bilhetes. A comunicação visual ajuda a organizar o pensamento.
📌 Valide antes de redirecionar
Antes de corrigir, mostre que você entendeu.
“Eu sei que você queria continuar jogando. Mas agora é hora de desligar.”
- Reforço positivo também é comunicação
Reconhecer as pequenas conquistas é essencial para fortalecer o vínculo. Diga com frequência:
- “Obrigada por me ouvir.”
- “Adorei quando você me contou como se sentiu.”
- “Fico feliz que a gente conseguiu conversar melhor hoje.”
A comunicação afetuosa constrói segurança emocional e isso transforma o comportamento com o tempo.
Quando aprendemos a escutar com empatia e falar com clareza, criamos pontes onde antes havia muros. A comunicação em casa não precisa ser uma guerra de palavras ela pode (e deve) ser um espaço de encontro.
Na Need, ajudamos famílias a desenvolverem uma comunicação mais funcional e humana sem fórmulas mágicas, mas com ferramentas que funcionam na vida real.
Quer melhorar a comunicação com seu filho e reduzir os conflitos em casa?
Agende uma mentoria familiar com a equipe da Need.